Contrarreformas estruturais e acumulaçáo originária permanente do capital
esboço metodológico para análise da relaçáo jurídica dependente no Brasil
DOI:
https://doi.org/10.52729/npricj.v4i8.54Palavras-chave:
contrarreformas brasileiras, acumulação originária permanente do capital, relação jurídica dependente, direito e marxismoResumo
O presente ensaio apresenta uma interpretação das contrarreformas estruturais realizadas no Brasil, de 2016 a 2019, como conseqüência da crise de 2008. Tal crise foi momento oportuno para, conforme arsenal teórico marxista permite interpretar, realizar-se uma atualização dos métodos de acumulação originária do capital. No capitalismo dependente, estes métodos incidiram sobre as relações jurídicas de modo específico, necessitando-se uma análise própria. Por isso, as contrarreformas do teto de gastos públicos, da legislação trabalhista e da previdência são estudadas como agudização das relações jurídicas dependentes e como exemplo de acumulação originária permanente do capital, a partir da visibilização
das formas fundante, essencial e normativa do direito.
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