O DIREITO ACHADO NA ENCRUZA
TERRITÓRIOS DE LUTA, (RE) CONSTRUÇÃO DA JUSTIÇA E RECONHECIMENTO DE UMA EPISTEMOLOGIA JURÍDICA AFRO-DIASPÓRICA
DOI:
https://doi.org/10.52729/npricj.v3i5.43Palavras-chave:
Direito Achado na Encruza, Améfrica Ladina, Epistemologia afro-diaspórica, Sujeito Muntú/GeruMãaResumo
A escravidão colonial, fato articulador da diáspora africana, envolvia um universo cultural e simbólico, inserindo-se neste um campo ideológico ocidental universalizante. Aspecto central deste cenário é a transmutação do escravo da condição de pessoa em mercadoria, impondo um processo de coisificação, desontologizando a existência negra. O sagrado e a vida cotidiana para os povos africanos diaspóricos, seja na Améfrica ladina, seja no continente africano são parte do mesmo ser. A luta por direitos não se faz sem o plano ancestral espiritual, e este é ensinamento da ciência política dos orixás. O presente trabalho tem como objetivo analisar a (re) semantização da justiça a partir dos processos de luta por direitos dos Terreiros de Candomblé em Manaus/Brasil e a fundação de uma epistemologia diaspórica, por meio das batalhas na encruza, do Direito Achado na Encruza, em que a influência da cosmologia africana é parte ontológica. A afrocentricidade será o mapa cartográfico para análise metodológica da pesquisa, tendo como território a cidade de Manaus e os seus Terreiros.
Downloads
Publicado
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2021 Nuestrapraxis. Revista de Investigación Interdisciplinaria y Crítica Jur´ídica
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution-NonCommercial 4.0 International License.